Fundao Oswaldo Cruz

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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

 

Oswaldo Cruz: entre micróbios e barricadas

SCLIAR, Moacyr. Oswaldo Cruz: entre micróbios e barricadas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1996.

 

 

 

 

 

 

  

 

Um dia recebi um telefonema do editor Luiz Schwarcz. Não estaria eu interessado em escrever um texto ficcional sobre algum personagem histórico? Ele tinha um nome a me propor: Oswaldo Cruz. Eu nunca tinha pensado a respeito, situação que obrigatoriamente coloca um escritor de sobreaviso. Uma ideia deve nos ocorrer espontaneamente, e mais, ela deve nos perseguir dia e noite até que, exaustos, não tenhamos outro remédio senão desenvolvê-la no papel. Ora, a imagem que eu tinha de Oswaldo estava longe de ser perseguidora; eu pensava nele como um cientista e sanitarista - competente sim, controverso, também, mas, no fundo, convencional. Não precisei passar mais do que alguns dias na Casa de Oswaldo Cruz e na Biblioteca Nacional, para - empolgado - descobrir que eu estava totalmente errado. Tudo o que eu lia, livros, artigos, documentos, tudo o que eu via, fotos, gravuras, tudo isso apontava para uma trajetória incomum, reveladora não só do homem Oswaldo Cruz como, sobretudo, do Brasil. Enchi cadernos e mais cadernos de anotações, escrevendo tão depressa que às vezes não conseguia entender minha letra (em parte, também, porque se trata de letra de médico). Oswaldo era muito mais que um cientista ou um sanitarista, era um daqueles personagens originais que marcaram o país na entrada deste crucial século XX, junto com Santos Dumont, Lima Barreto, Euclides da Cunha. Um brasileiro extraordinário. Como se verá, espero, nas páginas que seguem. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos Chagas, a ciência para combater doenças tropicais.

KROPF, Simone Petraglia; MASSARANI, Luisa. Carlos Chagas, a ciência para combater doenças tropicais. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em Abril de 1909, o médico e pesquisador mineiro Carlos chagas (1878-1934) anunciou a descoberta de uma nova doença tropical que ganhou seu nome, a doença de Chagas. Foi, na verdade, um triplo descobrimento: ele identificou o patógeno (que causa a enfermidade), o vetor (que a transmite) e a doença humana. Nosso objetivo nesta publicação é permitir que você se familiarize com a doença e sua descoberta. Apresentamos Carlos Chagas e com foi o processo científico que o levou a descrever a enfermidade. Abordaremos como ocorre a infecção, algumas estratégias para evitar a doença e sua distribuição no Brasil. E discutiremos sobre o que falta para controlar a doença e algumas perspectivas futuras. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

La ilustración en América Colonial: Biografia crítica.

SOTO ARANGO, Diana; PUIG SAMPER, Miguel Ángel; CARLOS ARBOLEDA, Luis (Eds.) La ilustración en América Colonial: Biografia crítica. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas: Doce Calles, 1995.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde hace varios años veníamos proyectando editar un libro sobre Ia llustración en América colonial. La idea surgió después de haber revisado Ia diferente bibliografia que sobre el tema se había publicado y al no haber localizado un estudio que reuniera a toda Ia América colonial nos dimos a esta tarea. Sin embargo, pronto nos encontramos con una amplia lista de libros que se habían editado en los diferentes países desde temas y perspectivas diversos. Este hecho nos llevó a replantearnos el trabajo y a comentarlo con varios historiadores iberoamericanos. Con estos investigadores nos propusimos realizar un libro que reuniera temáticamente Ias distintas visiones metodológicas e ideológicas con Ias que se había estudiado Ia ilustración en América. El libro presenta una amplia gama en su análisis historiográfico desde Ia perspectiva de los diferentes autores que han participado en Ia publicación. En definitiva, se intenta responder a Ias preguntas que surgen a través de los diversos trabajos, principalmente en: ¿se dio una ilustración americana?; ¿qué tipo de influencia externa asimilaron los criollos?; ¿cuál fue Ia predominante? y ¿qué características particulares asumió Ia ilustración en América colonial?(Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  

 

 

 

 

Uma ciência moderna e imperial: a fisiologia brasileira no final do século XIX (1880-1889)

GOMES, Ana Carolina Vimieiro. Uma ciência moderna e imperial: a fisiologia brasileira no final do século XIX (1880-1889). Rio de Janeiro: FIOCRUZ; Campina Grande: EDUEPB; Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.

 

 

 



 

 

 

   

   

Este livro é uma história sobre a inserção da fisiologia experimental na agenda científica do Brasil de fins do século XIX, a partir de uma instituição científica considerada como pioneira nessa disciplina no país, o "Laboratório de Physiologia Experimental do Museu Nacional". Trata-se de uma análise sobre a iniciação de um campo de saber, a partir da idealização, instalação, funcionamento, consolidação e declínio desse Laboratório em específico. É uma história que explora os sentidos e significados das práticas lá ocorridas e o processo de produção e validação dos conhecimentos científicos, realizado pelos diversos atores envolvidos no referido Laboratório. É um livro que nos ajuda a compreender as tentativas para se consolidar um ideal de ciência para o Brasil no final do Império. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 


Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro.

ABREU, Alzira Alves de; PAULA, Christiane Jalles de(Coords.). Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: FGV, 2014.      

 

 

 

 

 

 

 

 

O Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro visa colocar ao alcance da sociedade um painel informativo sobre a história política, econômica e cultural do estado e da cidade do Rio de Janeiro a partir da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até os dias atuais. Nele se encontram as biografias de todas as personalidades que se destacam no mundo político-administrativo local, como governadores (Rio de Janeiro e Guanabara), senadores (Rio de Janeiro e Guanabara), deputados federais e estaduais (Rio de Janeiro e Guanabara), prefeitos do Rio de Janeiro, Niterói e Campos, arcebispos do Rio de Janeiro, personalidades que se destacaram no campo cultural e científico. Integram ainda o universo do Dicionário textos sobre os partidos políticos, movimentos e eventos políticos e sociais, instituições econômicas e culturais, como os mais importantes museus e universidades, órgãos da imprensa escrita, emissoras de rádio e televisão, e outros temas relevantes do período analisado.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Faculdade de Medicina da UFRJ 1808-2008: transformações social, política, tecnológica e evolução.

GOMES, Marleide da Mota; VARGAS, Sylvia da Silveira Mello; FRANCO, Talita Romero. Faculdade de Medicina da UFRJ 1808-2008: transformações social, política, tecnológica e evolução. São Paulo: Atheneu, 2008.

 

 



 

 

 

   

   

Nas comemorações dos 200 anos da Faculdade de Medicina da UFRJ (1808-2008), os autores apresentam obra com enfoque nas transformações social, política e tecnológica desse período com repercussão na Faculdade. A primazia é sobre as transformações que conduziram ao atual modelo de ensino, pesquisa e prática clínica. O livro é constituído por seis capítulos relacionados à Faculdade de Medicina sobre: história política do Brasil; marcos evolutivos da medicina moderna; áreas atuais de estudo/práticas e as perspectivas de mudanças; premissas da educação e reformas curriculares; pesquisas; sociedade e poder em contrapartida ao tipos de liderança e papel da mulher médica. Esse conhecimento pode gerar compromissos e limites de ação, proposição de pesquisas, identificação de tendências e de falhas ou brechas de incremento no processo de transformação. O livro também apresenta os docentes em exercício no momento: artífices da construção perene da Faculdade. Mais do que tudo, este é um livro de tributo e expressão de amor dos autores à sua Faculdade. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


La medicina bajo el capitalismo.

NAVARRO, Vicente. La medicina bajo el capitalismo. Barcelona: Crítica, 1979.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

La medicina bajo el capitalismo es un expresivo y significativo título para esta selección de trabajos del profesor Navarro que ven ahora Ia luz en su versión castellana. Vicente Navarro, profesor de «Social and Health Policy» en Ia Universidad Johns Hopkins, es una autoridad reconocida y un concienzudo estudioso de los problemas de Ia salud pública. Desde una rigurosa y metódica objetividad, Navarro somete a su análisis algunos de los condicionamientos econômicos, sociológicos y políticos que inciden en el sector de Ia salud. El autor parte de una concepción de Ia salud global y estrechamente dependiente de Ia realidad sociopolítica en Ia que ésta es analizada. Más aún, considera al sector de Ia salud y a Ias distintas concepciones de Ia salud y Ia enfermedad como Ia prolongación o el escenario principal de esta contradictoria realidad econômica, social y política que es el moderno capitalismo monopolista.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Junta de Educação Nacional e a investigação científica em Portugal no período entre guerras.

FITAS, Augusto José dos Santos; PRÍNCIPE, João; NUNES, Maria de Fátima; BUSTAMANTE, Martha Cecília (Eds.). A Junta de Educação Nacional e a investigação científica em Portugal no período entre guerras. Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2013.

 

 



 

 

 

   

   

This book includes the contributed papers by the authors who participated in the workshop, under the subject «The JEN (Board of National Education) and the scientific research in Portugal during the interwar period», held in the Universidade de Évora, on 25-26th May 2012 as the second and last workshop of a research project supported by the FCT (Foundation for Science and Technology) whose general aim is the study of «The scientific research in Portugal between two world wars and the organization of the National Board of Education (JEN)>>. This project began on March 2010 and it will end next 31 th July 2012; and its main purpose is to study the importance of this board (JEN) in the first steps of organized Portugal scientific rebirth in the twentieth century.With this workshop we are practically shutting down the activity of the project and, ironically, it is only now that we are really in conditions to initiate the research project we submitted for funding to the FCT. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Chineses e chá no Brasil: no início do século XIX.

MOURA, Carlos Francisco. Chineses e chá no Brasil: no início do século XIX. Lisboa: Instituto Internacional de Macau; Rio de Janeiro: Real Gabinete Português de Leitura, 2012.

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde os primeiros textos que escrevemos sobre chá e colonos chineses no Brasil observamos que "há várias questões e pormenores a esclarecer. Por exemplo, em que ano começaram a chegar ao Rio de Janeiro, e quantas levas vieram". Segundo Seidler, "chegaram por volta de 1816". Para Rugendas a iniciativa foi do Conde de Linhares, que entretanto faleceu anos antes (1812)". E concluíamos: "O assunto é pouco estudado e muito há que pesquisar, portanto, nos arquivos brasileiros e portugueses (macaenses e metropolitanos), onde sem dúvida serão encontrados documentos de grande interesse" (Moura, 1973, p. 187-189). Posteriormente, no artigo Relações entre Macau e o Brasil no Século XIX, depois de mencionar a opinião de autores e o relato de viajantes sobre a atribuição ao Conde de Linhares, observamos: "Entretanto falta ainda encontrar a documentação referente à vinda dos primeiros chineses, para esclarecer várias dúvidas, como data exata da chegada, quantos eram, de que região da China provinham, condições de contratação, etc." (Moura, 1995, p. 34). Com a publicação, pelo Prof. Isaú Santos, dos catálogos de documentos sobre Macau e o Oriente no Arquivo Histórico Ultramarino, vol. I (1996) e vol. II (1997), foi possível dirimir boa parte dessas questões. Como os estudos sobre a vinda dos chineses e a introdução do Chá se têm válido principalmente de informações recorrentes não documentadas.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mestizo genomics: race mixture, nation, and science in Latin America

WADE, Peter; BELTRÁN, Carlos López; RESTREPO, Eduardo; SANTOS, Ricardo Ventura (Eds.). Mestizo genomics: race mixture, nation, and science in Latin America. Durham: Duke University, 2014.

 

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The roots underlying the project that gave rise to this book-in a way perhaps befitting the subject matter-go back a long way. As a postdoctoral researcher doing fieldwork in Colombia in the mid-1980s, Peter Wade first encountered Eduardo Restrepo, who was an undergraduate at the time. The meeting was the beginning of a long series of encounters over the next few decades. Not long after, while doing his doctorate in the United Kingdom, Carlos López Beltrán got to know Peter Wade in Cambridge, via a mutual Mexican friend, Alfonso Martín del Campo. After a long hiatus, their acquaintance was renewed at a conference on populations of African origin held in Veracruz in 2008, at a time when López Beltrán, along with his colleague Francisco Vergara Silva, had already been writing about the Mexican genome project. In the meantime, Ricardo Ventura Santos had sent Wade a copy of the article he coauthored and published in Critique of Anthropology (2004) on race and genomics in Brazil. So when Wade began to tinker with the idea of a project on genomics and race in Latin America, the infrastructure of the collaborations was already in place, transnational in scope and crossing the disciplinary boundaries of social anthropology, cultural studies, the history and philosophy of science, and biological anthropology. (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O Diário do Padre Samuel Fritz.

PINTO, Renan Freitas (Org.). O Diário do Padre Samuel Fritz. Manaus: EDUA: FSDB, 2006.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Com esta edição do Diário do Pe. Samuel Fritz, acompanhada dos textos complementares que integram, a Universidade Federal do Amazonas, através de sua Editora, e a Faculdade Salesiana Dom Bosco prestam uma significativa contribuição para recuperar uma das obras fundadoras da revelação do Vale do Amazonas e do Novo Mundo. Devemos mencionar que a realização da exposição intitulada S amuei Fritz - O Mapa Geográfico do rio Amazonas (1961) organizada pela Embaixada da República Tcheca deu-nos a oportunidade de enriquecer, do ponto de vista documental, a presente edição com a inclusão de várias das imagens até então não divulgadas para o grande público. Para inclusão de cópia reduzida do famoso Mapa, assim como de preciosas imagens relacionadas com a vida de Samuel Fritz, o Sr. Vacláv Hubinger, Embaixador da República Tcheca no Brasil, nos autorizou pessoalmente a utilização de tais imagens na presente obra.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Biografia de uma faculdade: história e estórias da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha.

MAIA, George Doyle. Biografia de uma faculdade: história e estórias da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.

 

 

 

 



 

 

 

   

   

Todos os ecos de ordem pessoal despertados pela Praia Vermelha, posso garantir, nada significam em face da grandeza que o Professor Doyle Maia transmitiu aos seus escritos, como se pretendesse, através deles, construir uma obra de puro e sincero agradecimento por sua vitoriosa carreira médica. Em meio ao depoimento histórico; à recordação dos fatos, pessoas e datas que nos fazem remontar ao século passado; ao desfilar de nomes que são autênticas legendas da arte da medicina; a episódios pitorescos e à dissecção da vida de um estudante em sua rotina; seus sobressaltos e afirmações; à saudade, enfim, que se projeta de cada página e de cada fotografia das muitas que ilustram o livro, o que mais encanta é a declaração de amor que um homem de ciência presta ao objeto maior de sua paixão - a Faculdade onde tudo começou. Desaparecida fisicamente, imolada em nome do progresso, apenas isso, pois sobreviverá para sempre na memória e na ternura dos que tiverem à mão esta obra de leitura obrigatória para quem viveu seus dias de aprendizado na Praia Vermelha, bem como para os que, em qualquer universidade, se inspiraram na medicina como fonte de conhecimento científico posto a serviço da solidariedade humana. "Biografia de uma Faculdade" vem ainda reforçar as múltiplas campanhas de esclarecimento sobre o verdadeiro papel que o médico desempenha em face dos compromissos com a sociedade, ultimamente lançados à discussão diante da crise de assistência médica que caracteriza este final do século XX no Brasil. É, sob tal aspecto, um documento de valor inestimável. A mensagem do Professor George Doyle Maia sintetiza uma convicção simples, clara e de profundo alcance: para ser um bom profissional torna-se indispensável amar a profissão, estar preparado para exercê-la e assumir plenamente a responsabilidade do trabalho a realizar. Sobretudo na medicina, cujo alvo é o homem em sua condição mais frágil.  (Au.)