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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Destaques da Biblioteca de História das Ciências e da Saúde

Tesouros do Museu da Farmácia

BASSO, Maria Paula (Coord.). Tesouros do Museu da Farmácia. Lisboa: Inapa, [201?]

 

 

 

 

 

  

 

 

O Museu da Farmácia nasceu de um gesto individual em 1981, com a doação da sua colecção particular, pela parte do Dr. Salgueiro Basso, à Associação Nacional das Farmácias com o objectivo de formar o museu, sensibilizou os associados no sentido de contribuírem para o quase inexistente espólio do museu. De imediato se tornou um projecto comum a todos os farmacêuticos. A recolha de peças em farmácias de todo o país, a sua classificação e inventariação foi uma constante, até que, em junho de 1996, o museu foi finalmente uma realidade. O Museu da Farmácia é um museu de ciência e tecnologia, com uma colecção de testemunhos históricos relacionados com esta temática, mas onde também se incluem objectos de raro valor artístico. Dedica-se à ciência farmacêutica, mas mais especificamente à farmácia de oficina, onde se integra a larga maioria do espólio reunido. À semelhança dos seus congéneres estrangeiros, é um museu onde se conjugam objectos relacionados com a ciência e arte farmacêutica, em espaços e ambientes que permitem ao visitante aperceber-se de uma forma mais imediata da evolução da história e tecnologia da farmácia. (Au).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Biodeterioração do patrimônio histórico documental: alternativas para sua erradicação e controle.

VAILLANT CALLOL, Milagros. Biodeterioração do patrimônio histórico documental: alternativas para sua erradicação e controle. Rio de Janeiro: MAST/ FCRB, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

Este livro aborda um tema que sempre esteve presente na atuação prática e teórica das atividades de preservação da Fundação Casa de Rui Barbosa: a biodegradação dos bens culturais. O ataque de agentes biológicos a acervos culturais, produzindo danos muitas vezes irreversíveis, é uma das faces mais contundentes da preservação. Isso porque a biodegradação e seus mecanismos de ação constituem problemas muitos frequentes que enfrentam os conservadores-restauradores nos arquivos, bibliotecas e museus, quando agentes biológicos provocam alterações físico-químicas, mecânicas e estéticas nos materiais, sendo necessária a aplicação de tratamentos muitas vezes drásticos para sua eliminação e controle, com sequelas graves. Criada em 1924, aberta ao público em 1930 e tombada pelo Iphan em 1938, a Casa de Rui Barbosa tem a missão de preservar o legado intelectual e material de Rui Barbosa - formado por sua casa, jardins, biblioteca e arquivo. Ao longo de sua trajetória, a instituição empregou diferentes métodos e procedimentos para a preservação de seu acervo patrimonial, buscando sempre atualizar-se quanto a práticas e conceitos contemporâneos. Uma ação decisiva para sua atuação no campo da preservação foi a criação, na década de 1960, de núcleos de restauração e de microfilmagem. Os conceitos dessa época estabeleciam a necessidade de se iniciar o processo de conservação por meio de intervenções pontuais, valorizando a recuperação do objeto único, selecionado aleatoriamente, sem diálogo com as ações ambientais ou relação com o estado geral do acervo.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

Federalismo e políticas públicas no Brasil.

HOCHMAN, Gilberto (Org.). Federalismo e políticas públicas no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Este livro reúne doze estudos que se destacam na produção científica nacional pela profundidade das interpretações e dos argumentos desenvolvidos sobre o federalismo e as políticas públicas no Brasil. Selecionados de forma cuidadosa, os trabalhos expressam uma reflexão abrangente sobre o tema em quatro aproximações principais: os elementos constitutivos e as mudanças do federalismo nas duas últimas décadas; as relações entre competição eleitoral, dinâmica dos partidos, instituições federativas e políticas sociais; os processos de cooperação intergovernamental e difusão de políticas no federalismo; as interfaces entre federalismo e políticas de saúde, assistência social e educação, em distintos momentos históricos. A leitura de cada capítulo da coletânea sugere um novo olhar produzido por meio de modelos de análise solidamente ancorados em informações empíricas. Mas é no conjunto da obra que se evidencia a grande originalidade do conhecimento que se tem em mãos: a identificação de influências recíprocas entre federalismo e políticas públicas.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 
  

 

 

 

Rio Negro: aspectos históricos, geográficos e políticos

SANTOS, José Ribamar dos. Rio Negro: aspectos históricos, geográficos e políticos. Manaus: Valer, 2013.

 



 

 

 

   

  
 

O presente trabalho aborda, de forma simples e objetiva, os aspectos históricos, geográficos e políticos do rio Negro desde a sua descoberta, em 3 de junho de 1542, pelo capitão Francisco de Orellana, que denominou esse importante afluente da margem esquerda do rio Amazonas, de rio Negro, até o primeiro decênio de século 21, cabendo-lhe, assim, na expressão do saudoso estre Arthur Cézar Ferreira Reis: " ... figurar na galeria dos criadores do Novo Mundo como um dos mais bravos pioneiros da civilização ocidental nas selvas amazônicas, por ter tido a glória de haver desvendado a maior artéria fluvial do globo". Trata-se, pois, de um trabalho de compilação e pesquisa, despretensioso, visando, unicamente, despertar o interesse dos nossos jovens e de tantos outros sedentos de informações sobre a história de nossa região. É uma obra didática modesta, sem arroubos literários, mas com o único objetivo de servir de marco para novas incursões na tão explorada história da nossa Amazônia. Peço, portanto, que relevem as falhas, considerando que foi escrito com o objetivo de reativar o interesse pelas nossas tradições, sem ter, contudo, a pretensão de esgotar o assunto, mas apenas relembrar os grandes feitos de nossa gente, para o que faço minhas palavras de Montesquieu em sua obra monumental Do Espírito das Leis: " ... de não julgar, pela leitura de momento, um trabalho de sessenta e quatro anos, de aprovar ou condenar o livro inteiro e não algumas frases. Se se quiser descobrir a intenção do autor, só a poderemos descobrir na intenção da obra". (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  


História da Família Guadagnin

RADIN, Firléia Guadagnin. História da Família Guadagnin. Nova Bassano: Pe. Berthier, 1998.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A execução de um estudo, como o que agora se apresenta a respeito de conjugações de histórias que integram parte da existência da família Guadagnin, 'foi a tentativa de buscar respostas a várias indagações e conjecturas. Primeiramente surge aquela curiosidade "normal" sobre o passado mais próximo de cada pessoa, a qual se incluem o município em que se vive e a família, os antepassados; posto pode surgir também a pergunta "em quantos somos?"; e, também a famosa trilogia, "quem somos, donde viemos, para onde vamos?". Neste sentido, muitas das pesquisas que se desenvolvem, voltam-se para o passado talvez tentando fugir do presente e da sua complexidade e problemática, para procurar algo que valorize a vida presente. Nesses casos, a pesquisa genealógica que se desenvolve conta com a colaboração inclusive de instituições estrangeiras.  (Au.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  
 


Médicos, medicina popular e inquisição: a repressão das curas mágicas em Portugal durante o iluminismo.

WALKER, Timothy D. Médicos, medicina popular e inquisição: a repressão das curas mágicas em Portugal durante o iluminismo. Rio de Janeiro: FIOCRUZ; Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Com este volume temos o privilégio de conhecer um dos trabalhos pioneiros de um historiador versátil e abrangente como Timothy D. Walker, cujas pesquisas abarcam temas tão diversos como a medicina na Índia colonial portuguesa, a partilha de espaços por religiões concorrentes, os usos sociais do chocolate. Baseado em longa e minuciosa pesquisa de fontes e desenvolvido segundo hipóteses inovadoras sobre as perseguição a curandeiros e curandeiras pelo Santo Ofício, Walker convida os leitores a repensar o que tomam por certo acerca da Inquisição em Portugal. O seu alcance vai para além dos contributos mais óbvios: não se trata apenas de resgatar do fundo dos arquivos a evidência sobre a caça às bruxas em Portugal, mantida por muito tempo na penumbra face à maior expressividade do fenômeno em países como a Inglaterra; tão pouco se trata apenas de mapear os períodos de maior violência e tolerância, numa perspectiva que inclui a comparação com instituições congêneres. O que está no cerne deste livro, e o distingue, é o modo como estabelece a equação de interesses que subjaz às perseguições a curandeiros pela Inquisição portuguesa.  (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma ciência moderna e imperial: a filosofia brasileira no final do século XIX (1880-1889).

GOMES, Ana Carolina Vimieiro. Uma ciência moderna e imperial: a filosofia brasileira no final do século XIX (1880-1889). Rio de Janeiro: FIOCRUZ; Campina Grande: EDUEPB; Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

Em tempos de redes e genomas, o que pode haver de interessante num Laboratório de Physiologia Experimental do Museu Nacional, que existiu no Império comandado por Dom Pedro II? Guiado pelo olhar da Ana Carolina Vimieiro Gomes, pude viajar neste livro, uma espécie de máquina virtual do tempo, que consegue nos levar para dentro do cotidiano de um laboratório científico, concedido imperialmente para orientar a ciência do Brasil. Ao contrário das máquinas do tempo da ficção científica, que interferem no passado a partir das concepções ideolóqicas de sua época de origem, a viagem proporcionada por Ana Carolina torna-nos invisíveis aos habitantes do passado, respeitando suas condições históricas. Silenciosos como fantasmas do futuro, podemos observar de perto seus afazeres, sem incomodá-los, sem julgá-los com o pensamento de hoje: compreendendo. Mas, neste livro, nossa compreensão do passado não é passiva: transforma-nos continuamente, renovando nosso olhar sobre o fazer científico de hoje, construindo referências históricas que nos permitem refletir sobre o sentido, ou sua ausência, das práticas que imaginamos serem específicas da ciência do Século XXI. Por exemplo, espelhamo-nos nas intenções e dificuldades do pesquisador Louis Couty para divulgar seu trabalho em busca do reconhecimento internacional, em sua ansiedade pela credibilidade dos seus resultados experimentais e em suas relações instáveis com a sociedade que o sustentava.  (Au.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues e antropologia no Brasil.

CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: a escola Nina Rodrigues e antropologia no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2013.

 

 

 

 

 

 

 

 
  

O estudo apresentado neste livro é uma análise da produção teórica e da atuação concreta de um grupo de médicos misto de cientistas sociais que se designavam como membros da escola Nina Rodrigues, 'escola' que, apesar de bastante mencionada pelos autores que tratam da história intelectual brasileira, ainda não foi analisada como tal (Fernando de Azevedo, [1943] 1964, 1955; Wilson Martins, 1978; Simon Schwartzman, 1979). A 'escola' é uma espécie de mito de origem da medicina legal brasileira. A maioria dos médicos formados no Brasil no início do século XX, ao escolher essa especialidade, filiava-se também à 'escola' ou se dizia por ela influenciada de alguma forma. Isso não é de espantar, uma vez que até 1910 apenas duas faculdades de medicina funcionavam no país - no Rio de Janeiro e na Bahia - e dado o particular zelo de Nina Rodrigues em tornar a medicina legal um ramo autônomo da medicina brasileira do final do século XIX. Mas não apenas os médicos reivindicaram Nina Rodrigues como seu pai espiritual; muitos cientistas sociais, médicos de formação mais importantes na constituição do campo da antropologia no Brasil, também afirmaram a filiação direta de suas pesquisas, particularmente sobre a "questão racial", aos estudos de Nina Rodrigues sobre os africanos e seus descendentes. (Au).

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 


Inventário analítico da documentação histórica do acervo do Monsenhor Renato de Andrade Galvão.

CAMPOS, Maria de Fátima Hanaque. Inventário analítico da documentação histórica do acervo do Monsenhor Renato de Andrade Galvão. Feira de Santana: UEFS, 1998.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Criado na Universidade Estadual de Feira de Santana, em 1992, como Projeto Memória do Município de Feira de Santana e, desde 1995, funcionando como Centro de Pesquisa e Documentação de Feira de Santana - CPDOFS - ora dá sequência à sua meta de promover a divulgação de séries documentais que viabilizem estudos sobre a História de Feira de Santana e sua Região, apresentando o Inventário Analítico da Documentação Histórica do Acervo do Monsenhor Renato de Andrade Galvão. O Acervo foi reunido pelo Monsenhor Renato de Andrade Galvão, a partir de doações de famílias, em seus muitos anos de dedicada pesquisa sobre a História de Feira de Santana, e que o doou à UEFS desde o período da Fundação Universidade de Feira de Santana. Assim surgiu, em 1977, o Centro de Estudos Feirenses que foi incorporado ao Museu Casa do Sertão em julho de 1993. Com este Inventário, mais que um instrumento de pesquisa, a UEFS pretende reconhecer e homenagear o esforço daquele destacado intelectual, que tanto contribuiu - e contribui - para o desenvolvimento do conhecimento científico em (e acerca de) nossa Região. (Au.)

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vale registrar: catálogo de entrevistas: 2006-2007.

SANTA ROSA, Jason Barroso (Coord.). Vale registrar: catálogo de entrevistas: 2006-2007. S.l: Fundação Vale, 2008.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
  

Certa vez, o poeta e escritor Mário de Andrade disse que" queria contar as histórias de Minas pros brasileiros do Brasil". Pelas mãos da criação literária, esse desejo foi satisfeito: muitas e muitas histórias de Minas foram lidas ou ouvidas. Agora, com o Catálogo de Entrevistas - 2006/2007, do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, da Fundação Vale, outras tantas histórias estão sendo difundidas. As Minas aqui recriadas correspondem a um recorte espaço-temporal que privilegia as cidades de Mariana e de Ouro Preto e os séculos XX e XXI. As histórias que emergem do relato de cada entrevistado trazem, de maneira diversa da literária, aquela imaginação que é sempre necessária quando nos transportamos, através da memória, ao passado. Para a Fundação Vale, preservar essa memória é assegurar uma maneira de lembrarmos quem fomos e quem somos. Afinal, a cultura é um meio de expressão da identidade, da história e da alma de cada região do país, valorizando as pessoas e seus territórios. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde estamos. Este Catálogo de Entrevistas apresenta o percurso realizado para o conhecimento e a disponibilidade dessas histórias, seus personagens e enredos, para que brasileiros do Brasil possam delas se apropriar. (Au).